#Empoderamento

Juliana de Faria: a voz das mulheres

A jornalista Juliana de Faria acredita que para mudar é preciso enxergar. Criadora do projeto Think Olga e da organização Think Eva, ela busca refletir sobre a imagem das mulheres em meio a sociedade e produzir conteúdo que aumente o empoderamento feminino por meio de informação.

A Olga é uma Ong feminista criada em abril de 2013, que tem o objetivo de criar conteúdo que reflita a complexidade das mulheres e as trate com a serenidade de pessoas capazes de decidir os que o mundo merece.

Elas têm a missão de empoderar mulheres por meio da informação e retratar as ações delas em locais onde a voz dominante não acredita na capacidade de uma mulher.

A jornalista Juliana luta pelo poder de escolha feminino

Lutam para que as mulheres possam ter mais escolhas, nunca menos, e também garantir que elas façam suas escolhas de maneira informada e consentida, sem que tenham que pedir desculpas por suas decisões.

Com isso Juliana idealizou a campanha chega de fiu fiu, contra o assédio sexual em espaços públicos, e a hashtag #PrimeiroAssédio, movimento que reuniu depoimentos de garotas e mulheres sobre seus traumas pessoais. Embora tenha havido um avanço em debates e na problematização de estereótipos, Juliana quer implementar mudanças práticas além de conscientizar ainda mais a sociedade sobre o problema.
Espalhe sua força feminina, acredite, você pode!

Deb Xavier: Virada no Tabuleiro

Deb Xavier é referência no empreendedorismo da mulher e mostra que é possível virar o jogo!

Mãe aos 16 anos, Deb Xavier conta que ainda estava na escola quando a filha nasceu, mas que não desistiu de estudar

Mãe aos 16 anos, Deb Xavier conta que ainda estava na escola quando a filha nasceu, mas que não desistiu de estudar

Deb Xavier é empreendedora, palestrante, idealizadora do Jogo de Damas, embaixadora brasileira do Dia do Empreendedorismo Feminino (lançado na ONU — Organização das Nações Unidas), parceira do Lean In (ONG da Diretora de Operações do Facebook, Sheryl Sandberg) e, antes de tudo, mãe da Tathiana (13 anos).

Mãe aos 16 anos, ela conta que ainda estava na escola quando a filha nasceu, mas que não desistiu de estudar. “Se tivessem me dito para parar de estudar naquela época, isso significaria um fracasso total”, relembra. Depois começou a trabalhar com tecnologia — um mercado considerado muito masculino —, abriu uma empresa na área e desde o início teve que lidar com as discriminações de gênero.

A empreendedora não se identificava com as abordagens dos eventos de tecnologia, e assim surgiu o desejo de desenvolver um trabalho exclusivamente para mulheres. “Resolvi fundar um grupo de mulheres para falar sobre negócios. A ideia não era ser um evento, mais uma reunião mensal. Esperava umas 15 ou 20 mulheres, apareceram 90, e aí eu percebi que precisávamos criar algo para atender essa demanda, pois não existia nada igual”, lembra Deb.

Há quatro anos, o Jogo de Damas passou a ser uma plataforma de trabalho em prol do empoderamento econômico da mulher, servindo como uma referência para diversos modelos de negócios, disponibilizando conteúdos relevantes no site e nas redes sociais, além de trabalhar com eventos e consultorias em diversos pontos do Brasil e até mesmo no exterior.

Aos 30 anos, depois de já ter viajado o mundo palestrando para empresas como Google, Facebook, Dell e eventos como Fórum Mundial de Direitos Humanos (no Marrocos), entre outros, Deb resume o significado de sua trajetória: “De uma pessoa que, a princípio, não tinha nenhuma perspectiva, eu me tornei alguém que não só tem um presente e um futuro, como mostra que é possível”.

Leia a entrevista da Deb Xavier em nossa revista online

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